Quem sou eu

Carangola, Minas Gerais, Brazil
Pastoral – Porque nosso modelo é Jesus, nosso Pastor. Fazer pastoral é fazer o que Jesus fez, é continuar sua missão. Pastoral é serviço, ação, trabalho de quem segue Jesus Cristo. É ação organizada que atende uma realidade específica.

sábado, 3 de março de 2012

O que diz a "Igreja" sobre o Casamento Gay?


Nota da CNBB a respeito da decisão
do Supremo Tribunal Federal
quanto à união de pessoas do mesmo sexo
CNBB
Nós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.

A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).

As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto, tem o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.

É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.

A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa, que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.

Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.

Aparecida, SP, 11 de maio de 2011.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Consciência Negra

NEGRO???
Eis o perigo de mexer com pessoas inteligentes....

O humorista Danilo Gentili postou a seguinte piada no seu twitter:

"King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"

A ONG Afrobras se posicionou contra: "Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal", diz José Vicente, presidente da ONG. "Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade" , avalia Vicente.

Alguns minutos após escrever seu primeiro "twitter" sobre King Kong, Gentili tentou se justificar no microblog:

"Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?" (GENIAL) "Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que têm preconceito."

Mas, calma! Essa não foi a tal resposta genial que está no título, e sim ESTA:

"Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?

Quem propagou a ideia que "negro" é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra".

Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, MAS SIM DE BURRO.

Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de v***** e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.

Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:

- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.

Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.

Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?

Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.

Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afrodescendente, é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.

Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos"

Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, SOU ÍTALO-DESCENDENTE. ITALIANOS NÃO ESCRAVIZARAM AFRICANOS NO BRASIL. VIERAM PRA CÁ E, ASSIM COMO OS PRETOS, TRABALHARAM NA LAVOURA. A DIFERENÇA É QUE ESCRAVA ISAURA FEZ MAIS SUCESSO QUE TERRA NOSTRA.

Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.

Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.

Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café com leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.

Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afrodescendente" , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça - a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão."

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Relatos da Wikipédia


Ação

A atividade é coordenada por dezenas de coordenadores e assessores leigos(as), religiosos(as) se despontam como militantes e por organizações como Pastoral da Juventude Paroquial.

No Brasil

A Pastoral da Juventude do Brasil (PJB) é ação organizada dos jovens evangelizando jovens que estão oficialmente ligados pelossacramentos a Igreja Católica Apostólica Romana junto com seus bispos, presbíteros, padres, sacerdotes, Monsenhor, freiras, irmãs religiosas, leigos e com toda comunidade laica para aprofundar a vivência de sua fé e evangelizar outros jovens com opção evangélica preferencial e consciente pelos sistemas juvenis das classes populares e pelos novos marginalizados, em vista da construção de um mundo com mais fraternidade , com justiça e com paz a fim de que se transformem em novos homens e novas mulheres com total dignidade humana, sendo, pois agentes da construção da nova sociedade, guiados por Jesus Cristo, Maria de Nazaré e pelos critérios evangélicos. A ação baseia-se nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil de 1994.[1]


Ramos

  • Pastoral da Juventude Estudantil (PJE)
  • Pastoral da Juventude Rural (PJR)
  • Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP)
Essas são as principais, isto é, com princípios parecidos e ações específicas dentro da própria PJB.


Eventos

A PJB busca um novo jeito de conversar e ter diálogo com as Congregações e Movimentos eclesiais que trabalham com jovens direta e indiretamente chamado do recente sistema Setor Juventude ligado a CNBB. Desde sempre desenvolve já vários eventos e ações concretas conjuntamente ao Setor Juventude Brasileiro - destaque para o Dia Nacional da Juventude - jovens católicos, cristãos até ateus em busca de conversão.
Apesar da Pastoral da Juventude ter nos seus encontros dos grupos de base o seu momento de maior importância, ao longo dos mais de 30 anos de existência ela criou momentos especiais anuais que acabaram entrando no calendário oficial da Igreja Católica no Brasil:
Dia Nacional da Juventude
Uma atividade com mais de 2 décadas de existência, organizada anualmente, na maioria das vezes por Coordenações Diocesanas da PJ. Realizado sempre que possível no último final de semana do mês de outubro de cada ano - em anos de eleições essa data pode ser alterada devido a existência de.
Semana da Cidadania
Atividade realizada entre os dias 14 e 21 de Abril todos os anos, que discute políticas públicas sobre um determinado tema (por exemplo: em 2007 foi trabalho o tema Meio Ambiente, em 2006 a Redução da Maioridade Penal) com base em materiais desenvolvidos pela Pastoral da Juventude e outros Institutos de Juventude, como subsídios e cartazes, convidando os jovens membros dos grupos de base à abrirem a discussão à toda a comunidade.
Semana do Estudante
Semana do Estudante, sempre realizada no mês de Agosto, é muito trabalhada pelo PJE (Pastoral da Juventude Estudantil), já sendo muito difundida na PJ mais comum dos grupos de base e claro também nas comunidades eclesiais de base (cebs). Assim como outras atividades nacionais permanentes, a Semana do Estudante tem como material de apoio subsídios,livretos, folhetos e cartazes elaborados pela Coordenação Nacional e outros Institutos de Juventude, como o Anchietanum e a CAJU (Casa da Juventude Pe. Burnier).
Semana da Juventude
Existe os encontros regionais, nacionais e os paróquias. Na diocese de São Miguel Paulista existe encontro chamado Semana da Juventude que conta com grupos do setor de Ermelino Matarazzo, onde formulam teatro e pregações de temas específicos, esse evento acontece 1 ou 2 vezes ao ano (janeiro e/ou julho ou conjuntamente a semana que antecede o DNJ - última semana de Outubro, como esse exemplo completo da semana juvenil).